(Sem nome) I
Ainda que sonhos bons se acabem
e versos tão doces se calem
segue a chover no inverno
e a se esperar o verão...
Como se esperam palavras!
Sinceras ao pé do ouvido.
Mas que têm o tempo contado, estreito.
Até que você não seja mais
ou volte a ser o que não vi.
Mas versos expurgam, exorcizam
anjos caídos desatentos.
E apagam passados, presentes, futuros.
E o vento traz novas palavras ao pé do ouvido.
Também rapidamente sinceras,
sinceramente efêmeras.
Como o rio que corre.
Como a vida caudalosa.
Negando-se a sentar e esperar.
Zé(Neto)
5 Comments:
At 12:45 PM,
Liu Lisboa said…
zezito! bem vindo ao mundo do blog - tu e tua amiga! começaram muito bem, os textos estão ótimos.
ah...quanto a este último...
"Como se esperam palavras!" - sim, elas são desejadas...e têm o dom de renascer passados, criar futuros e esquecer presentes. são criaturas de vida própria.
At 8:18 PM,
Anônimo said…
Eu posso dizer agora que tenho um amigo chique (e lascivo)! Lindas as poesias, de verdade (as suas e as de sua amiga). Dava pra me dizer antes que escrevia bem assim, seu safado?
Beijo!!!!
At 1:29 PM,
Anônimo said…
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At 8:37 PM,
Anônimo said…
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Anônimo said…
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