Feijoada (quase) completa

Nada melhor do que chamar os amigos pra conversar, tomar uma bem gelada e se esbaldar de comida, de poesia e prosa, de música e melodia, de imagens e memórias, enfim, de amizade. Sem formas fixas, do jeito que a cabeça e a emoção pedir, da maneira que cada um prefere se expressar. Todos os amigos podem contribuir pra que essa feijoada deixe de ser "quase" e venha a ser completa. Um grande beijo nesta saudação inicial dos amigos José Neto e Anadora Andrade.

terça-feira, 26 de setembro de 2006

distraído

quase sou
no seio do escuro
onde a dor sangrou

Lágrima em brasa no verso duro

ali refaço a flor
com a cor do sumo

o mundo derretido
num pedacinho de sonho
escorre sem revolta
no rosto do cotidiano mudo


Poeta do meio