Enormes miudezas
Não eram os detalhes de se mostrar.
Foram sim, ao tempo, silenciosos e tímidos.
Aliada cegueira e surdez desinteressada.
Dormência, latência de pele e espírito.
Os fazia pouco importantes.
Involuntário vazio (significante) de significados.
Inspiração abstrata.
Poucos versos sem dedicatória.
Assinaturas quase anônimas.
Toques, carinhos qual evaporar.
Incapazes de trasmutar em saudade.
Reserva do passado a tão parcas sensações.
Outrora não eram, são.
Se foram, não mais.
Sem aliados para indicar esconderijos.
Toques sólidos, pra pele e espírito.
Enfim poesia concreta.
Palpável, sensível, degustável.
Com dedicatória, assinatura e rosto.
A cada verso.
A cada enorme miudeza.
Neto(José)
4 Comments:
At 12:18 PM,
Anônimo said…
atendendo ao pedido da desaparecida lara,q nunca mais tinha visitado o blog!!um puxão de orelha pra vc lara!!rs
bjos
At 1:17 PM,
Anônimo said…
"Que fase", como diria vc mesmo...
Bonita e cheia de inspiração!
Ah Zé, queria colocar outros links ae do lado, como faz?
bj
At 10:56 AM,
tgroba said…
Zé, essa poesia é muito mas muito boa!Gostei pra valer mesmo!
é isso fiu
voltou meu cpu, finalmente!
At 10:58 PM,
Anônimo said…
eita!! to lenhada!! huahuehuahuehu!! ainda bem q esse puxao nao doeu.. rsrs
adorei viu.. valeu a pena a espera, seu chatinho.. A CADA ENORME MIUDEZA....... ficou belissimo.
thanks and congrats!!
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