I
Construir sentimentos sempre foi mais difícil que construir frases.
Construir futuros enquanto se apagam passados também é igualmente difícil.
Todos exigem uma dose exagerada de coragem.
II
Busco me achar e me encontro (enquanto o tentar te buscar foi inútil).
Tente se achar, mas não procure meus rastros (no sentido oposto).
Sofra e erre enquanto é óbvio que te ignoro (menos do que gostaria).
Aprenda o que puder e tiver que aprender (não mais para mim).
Engatinhe, depois ande, depois corra (com sorte, até voe).
Para longe das minhas pegadas, assim como hoje, felizmente, longe do meu olhar.
III
Dor (ódio), tempo, as terríveis duras perfeitas canções de Cazuza.
Mais tempo, menos dor (menos ódio), apenas versos e canções de obrigado e eterno adeus.
Novo tempo, sem mais dor (indiferença).
Tempo de novos e mais doces e bárbaros encantos.
Enfim, serenidade.
IV
Apenas lembre que Carolina jamais vai enxergar o que lhe fere os olhos,
pois Chico jamais mudará a letra.
Carolina sequer percebe que, em busca do orvalho,
não esperou a noite ou a madrugada.
Mas assim como ela jamais conseguirá guardar a dor de todo esse mundo,
essa nova madrugada nunca chegará.
Zé (Neto)
4 Comments:
At 12:20 AM,
Anônimo said…
Já lhe disse q essas coisas fazem mal...
Bó beber pra se prejudicar... se esquecer de lembrar!
FODA-SE TODO MUNDO! (inclusive eu!)
;*
At 11:00 AM,
Anônimo said…
obs: Foda-se todo mundo é suruba, bolo doido, essas coisas...
Zézito quase chorei com a parte II
beijos.
At 6:54 AM,
Anônimo said…
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At 5:15 PM,
Anônimo said…
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