Diálogo I
O horizonte jamais pareceu tão distante.
O sol que se esconde ao crepúsculo
expõe motivos para questionarmos se voltará.
Se mesmo disso se duvida,
imaginem o crédito dos próprios homens.
Eles que são menos puros e indispensáveis
do que a própria natureza.
Se em essência trazem um maniqueísmo perigosamente equânime,
que pende em razão de “pra quês” e “por quês” levianos.
Mas não me achem um incrédulo.
Um tolo a negar toda a humanidade.
“Só” desisti, humildemente,
diante do visível, palpável e audível.
Desisti dessa hipócrita moral dos grandes egos.
Enfim, desse mundo dos homens.
Desse tempo dos homens.
Dessa fé vã em busca de um lugar ao céu.
Zé (Neto)
4 Comments:
At 5:03 PM,
Anônimo said…
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At 6:54 AM,
Anônimo said…
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