Sem amor nem casaco
Cai a chuva
tem goteira
frio no pé
Nada disso é poesia,
só a solidão que é.
Nossa casa agora é minha
não mais ama
não mais quer
Nossa casa era de lona
seu amor trapo qualquer.
Anadora Andrade
tem goteira
frio no pé
Nada disso é poesia,
só a solidão que é.
Nossa casa agora é minha
não mais ama
não mais quer
Nossa casa era de lona
seu amor trapo qualquer.
Anadora Andrade
8 Comments:
At 12:55 PM,
Anônimo said…
ótima essa fase mais "do coração"!!uhauhaa
lindo poema,esse e o dos olhos negros vaidosos mas q eu num deixo serem hieroglifos...rs
bjão
At 1:01 PM,
Anônimo said…
são hieróglifos, ah se são... ;)
At 9:19 PM,
Anônimo said…
;} ahhhhh l'amour, l'amour ;D
Adoro sua (im)precisão leminskiana, Ana!
Me lembro de sua paixão nada secreta por ele ;P
E sempre serão hieróglifos...
At 7:10 PM,
Anônimo said…
Impossivel nao ler sob um ritmo de sambinha, Ana!
Solidao sem chuva, sem goteira nem frio no pé nao é solidao digna de tal, fique entendida menina.Sao essas coisas que dao uma empurradinha nesse estado de espirito tao ermo e preguicoso.
Conheço a minha como a palma da minha mao, essa solidao cheia de dedos...
é isso
beijo pra voce
groba
At 7:06 PM,
Anônimo said…
amiga, gostei muito dessa, mas ta precisando de fazer uma poesia mais ASTRAL, ne?
At 2:03 AM,
Anônimo said…
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»
At 1:25 PM,
Anônimo said…
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At 1:00 AM,
Thalita Castello Branco Fontenele said…
Gosto de molhado e cheiro de agonia.
Tão bemol que me sustene, ido, ida, assim.
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