Feijoada (quase) completa

Nada melhor do que chamar os amigos pra conversar, tomar uma bem gelada e se esbaldar de comida, de poesia e prosa, de música e melodia, de imagens e memórias, enfim, de amizade. Sem formas fixas, do jeito que a cabeça e a emoção pedir, da maneira que cada um prefere se expressar. Todos os amigos podem contribuir pra que essa feijoada deixe de ser "quase" e venha a ser completa. Um grande beijo nesta saudação inicial dos amigos José Neto e Anadora Andrade.

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Sem amor nem casaco

Cai a chuva
tem goteira
frio no pé
Nada disso é poesia,
só a solidão que é.

Nossa casa agora é minha
não mais ama
não mais quer
Nossa casa era de lona
seu amor trapo qualquer.

Anadora Andrade

8 Comments:

  • At 12:55 PM, Anonymous Anônimo said…

    ótima essa fase mais "do coração"!!uhauhaa
    lindo poema,esse e o dos olhos negros vaidosos mas q eu num deixo serem hieroglifos...rs
    bjão

     
  • At 1:01 PM, Anonymous Anônimo said…

    são hieróglifos, ah se são... ;)

     
  • At 9:19 PM, Anonymous Anônimo said…

    ;} ahhhhh l'amour, l'amour ;D

    Adoro sua (im)precisão leminskiana, Ana!

    Me lembro de sua paixão nada secreta por ele ;P

    E sempre serão hieróglifos...

     
  • At 7:10 PM, Anonymous Anônimo said…

    Impossivel nao ler sob um ritmo de sambinha, Ana!
    Solidao sem chuva, sem goteira nem frio no pé nao é solidao digna de tal, fique entendida menina.Sao essas coisas que dao uma empurradinha nesse estado de espirito tao ermo e preguicoso.
    Conheço a minha como a palma da minha mao, essa solidao cheia de dedos...
    é isso
    beijo pra voce
    groba

     
  • At 7:06 PM, Anonymous Anônimo said…

    amiga, gostei muito dessa, mas ta precisando de fazer uma poesia mais ASTRAL, ne?

     
  • At 2:03 AM, Anonymous Anônimo said…

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    Gosto de molhado e cheiro de agonia.
    Tão bemol que me sustene, ido, ida, assim.

     

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