Feijoada (quase) completa

Nada melhor do que chamar os amigos pra conversar, tomar uma bem gelada e se esbaldar de comida, de poesia e prosa, de música e melodia, de imagens e memórias, enfim, de amizade. Sem formas fixas, do jeito que a cabeça e a emoção pedir, da maneira que cada um prefere se expressar. Todos os amigos podem contribuir pra que essa feijoada deixe de ser "quase" e venha a ser completa. Um grande beijo nesta saudação inicial dos amigos José Neto e Anadora Andrade.

domingo, 11 de junho de 2006

A Revolução Portuguesa de 1383-85: a Sociedade, o Poder e a nova Política Econômica

Muitos são os personagens que viveram essa História
poucos são os retratados nessa aula
enlatados, embutidos, rotulados
num viés onde o centro é o Estado
A raia miúda amiúde sem poder
Arraia na panela é moqueca com dendê

Nas cortes alguns declararam
nas batalhas outros atolaram
Para que no fim só a raia miúda
venha fazer esse seminário de otário
que não deixa minha sapiência aguda

A paciência acabou
A maconha já fumaram
Eu não tenho dinheiro
Eu só compro a crediário

A raia miúda tão pequena que da dó
comparada a infantaria de palavras
que apenas dão um nó
pois prefiro ver a Emília se casar com Rabicó.

Anadora Andrade e Tiago Groba

2 Comments:

  • At 12:14 PM, Anonymous Anônimo said…

    Glossário histórico: "Raia miúda" quer dizer ralé, gentalha para os Manoeis e Joaquins (ora pá) lusitanos.

     
  • At 5:24 PM, Anonymous Anônimo said…

    I like it! Good job. Go on.
    »

     

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