Quão triste aquele olhar.
Duramente silencioso.
Desoladamente cabisbaixo.
Pura expressão da melancolia.
No entanto, só realmente me incomodou
quando veio aquele suspiro.
Profunda tentativa de reanimar a alma
fazendo respirar as células desanimadas.
Seria somente o enfado do dia-a-dia;
da longa espera pelo ônibus.
O amor perdido num mundo
de impaciência, más coincidências,
escolhas que só tardiamente soube erradas.
A prestação da casa,
a morte do melhor amigo,
um litro quebrado da melhor cachaça.
Infindáveis razões para um infindável suspiro.
Mas que ficou com a partida do ônibus.
Agradeci sair dali.
Com menos ar nos pulmões.
Menos da minha atual palpável alegria.
E, além desses versos aqui desafogados,
mais das coisas que tentamos nos esquivar de pensar.
Neto(José)
5 Comments:
At 8:27 PM,
Anônimo said…
Triste mesmo Zé, tá massa!
PS: Que corzinha breguinha heim fio????
At 12:10 AM,
Anônimo said…
Gostei da poesia,Zé. "A prestaco da casa(...)melhor cachaça" foi uma volta metaforica sobre esse "suspiro" e esse "olhar" que me agradou demais. Só acho que ela poderia ter, e acho até que a fecharia legal,era um titulo.O titulo é o olho mágico da poesia.
As vezes é tudo.
è isso, meu fiu
tem tempo que nao te vejo, cade voce?
groba
At 9:54 AM,
Anônimo said…
rpz,até pensei em alguns títulos mas nenhum me agradou aí foi sem mesmo...
qnto à cor ana eu já t explikei..rs
mas até q ficou interessante a contradição entre a cor e o texto e os sentimentos da poesia...
bjos
At 9:04 PM,
Anônimo said…
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At 3:17 AM,
Anônimo said…
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