Feijoada (quase) completa

Nada melhor do que chamar os amigos pra conversar, tomar uma bem gelada e se esbaldar de comida, de poesia e prosa, de música e melodia, de imagens e memórias, enfim, de amizade. Sem formas fixas, do jeito que a cabeça e a emoção pedir, da maneira que cada um prefere se expressar. Todos os amigos podem contribuir pra que essa feijoada deixe de ser "quase" e venha a ser completa. Um grande beijo nesta saudação inicial dos amigos José Neto e Anadora Andrade.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Minha arte é errante
nesse tropeço um recomeço
perco o medo de seguir

Minha arte é feito mergulhar de cabeça
corpo reto, mar aberto
sabor de suor e lágrima

Minha arte é fazer brotar
(desde o canto dos lábios)
um sorriso no rosto dela,
assim fazer poesia.

Anadora Andrade

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Não é perfume,
o que vem daquele pescoço
é a essência morena
de índia tapuia
banhada em cachoeiras
do seu, só seu interior.

Não é perfume,
mas dois olhos profundos,
a compreensão exata de ser dela
o tudo quanto que ousar do mundo.

Anadora Andrade