De ponto em ponto
em notas, cores, tons
de colorido desigual,
degrades rubros, verdes ardentes...
Copas de árvores, dias de sol...
meu copo vazio, o ventre em chamas... chama, reclama.
Impaciente a alma grita
peço - fique!
Alento o passo
firmo as duvidas, num pé de ajuda.
De ponto em ponto, nó que dei
em cores notas, os tons que me invadem...
sons, soam reluzentes agora...
brilho intenso de olhos luacheia.
Calma! O canto é largo, alcança rápido
chega até a soltar o espírito roto.
Enxuga meu rosto, me lava a vida,
Desperdiça, alinha meu traço
rasgo, fraco, torto, embaraçado...
Caio!
notas, cores, tons - Ó mí simpático!
Iara Canuto