Feijoada (quase) completa

Nada melhor do que chamar os amigos pra conversar, tomar uma bem gelada e se esbaldar de comida, de poesia e prosa, de música e melodia, de imagens e memórias, enfim, de amizade. Sem formas fixas, do jeito que a cabeça e a emoção pedir, da maneira que cada um prefere se expressar. Todos os amigos podem contribuir pra que essa feijoada deixe de ser "quase" e venha a ser completa. Um grande beijo nesta saudação inicial dos amigos José Neto e Anadora Andrade.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Alumiar


Existem mil poemas sobre a lua...Aí minha tentativa...

A lua e sua recíproca atração.
Pode conter,
em sua crateras de queijo,
toda a representação,
a completude da significação.
Seja na frase sem verbo
ou na pior tentativa de adjetivo,
o astro rainha de prata
alumia qualquer plebeu,
fazendo como exigência,
apenas,
o olhar admirado
e a busca por São Jorge.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O PAPEL

Um papel pintado de cinza
é um papel pintado de cinza
mesmo que não seja belo
existiu uma escolha, um padrão
e ali está! Eu posso ver paixão!
Elas não são de papel
elas sempre tem cor
pardas, morenas, cor de verão
esses pincéis ficam a andar por aí
me fazendo de rei...ou de bufão.

Henrique Britto Silva

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Num piscar de olhos

Já era noite alta então
o tapete infinito de estrelas
brilhava e cheirava Lusco-fusco
bem por trás dos seus cabelos,
do nó que ali davam nos meus.

Anadora Andrade

domingo, 2 de dezembro de 2007

Dedicatória


Uma licença, para certa porção imediata de mundo...

Nem livro estou escrevendo,
mas uma dedicatória se apresenta...

Pro meu amor,
divisor de terras
(pois águas são simples de dividir).

Divisor de momentos angústias e,
na mesma intensidade,
de momentos euforia.

Parceria em lágrimas e,
na mesma intensidade,
em sorrisos alvos radiantes.

Dedico esta dedicatória
não por ser um grande amor
ou por uma saudade inundante
ou por desejo lancinante.
Também.

Mas dedico-lhe, enfim, porque se não a ditasse ao papel
ela mesma, imperativa, se escreveria
se imporia e se marcaria na historia
assim como você
na minha...


Seu Neto José